Famosa empresa de SC realiza demissão em massa sem pagar direitos, relatam funcionários

Recentemente, um grande tumulto envolvendo a renomada grife de roupas esportivas e streetwear, Labellamafia, veio à tona. Ex-funcionários da empresa, localizada em Santa Catarina, têm enfrentado dificuldades financeiras severas após uma demissão em massa sob a nova gestão do grupo Blue Star Brands. A situação ganhou visibilidade após protestos dos trabalhadores desligados e falta de pagamento dos direitos trabalhistas.

Como a nova gestão impactou os trabalhadores?

A crise começou quando a Labellamafia, então sob a direção de seu fundador Giulliano Puga, entrou em processo de recuperação judicial e foi posteriormente vendida. Apesar das promessas de reestruturação, a transição de gestão não foi tão suave quanto esperado, resultando em atrasos nos pagamentos e severas demissões.

A chegada do grupo Blue Star Brands promoveu uma redução drástica no quadro de funcionários da Labellamafia. Segundo depoimentos, pelo menos 40 trabalhadores, entre efetivos e prestadores de serviço, foram dispensados sem o acerto completo dos direitos trabalhistas. Os afetados relatam que somente receberam pela fase do aviso prévio e foram orientados a aguardar em casa até o final deste período.

Em meio às adversidades, muitos ex-colaboradores enfrentam problemas para pagar despesas básicas como aluguel, água e luz, aumentando o desespero e a incerteza sobre o futuro. Um encontro foi realizado frente à fábrica para cobrar um posicionamento definitivo dos novos gestores, que, até o momento, pedem paciência.

O que dizem os dirigentes e o fundador da Labellamafia?

A nova liderança, sob o comando de Leonardo Perugine Alvez de Barros Filho, alega que está organizando o pagamento dos direitos, mas enfrenta desafios devido a transições internas. Lamentavelmente, a situação ainda não foi resolvida e o diálogo entre as partes parece estagnado.

De outro lado, Giulliano Puga, o criador e antigo dono da marca, revelou através de sua assessoria que a negociação para a venda da empresa foi concluída em maio de 2024, com a promessa de que a nova gestão assumiria todos os compromissos legais e financeiros. Ainda assim, ele expressa preocupação com a situação atual dos ex-empregados.