Escola no RS sofre graves acusações de pais de alunos; entenda o motivo

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Santa Mônica, em Garibaldi, no Rio Grande do Sul, tem sido alvo de graves acusações feitas por pais de alunos. Os responsáveis se queixam de uma série de fatores, como a dificuldade de transferência para outras escolas, graves problemas estruturais e também por questões que colocam em risco a segurança e bem-estar dos estudantes.

Os relatos são reflexo do desespero dos pais. Além da situação precária do prédio escolar, confirmada também pelos alunos, casos de bullying, assédio e circulação de substâncias ilícitas fazem parte da realidade da instituição.

Há também denúncias de agressões entre crianças, que têm levado os responsáveis a registrar boletins de ocorrência. Entretanto, todo o processo é dificultado pela própria escola, que nega estar nessas condições.

Pais não recebem auxilio na luta contra as más condições da instituição

No momento, pais preocupados com o bem-estar das crianças tentam procuram ajuda junto a órgãos como o Conselho Tutelar, a administração local, a Secretaria de Educação e até mesmo autoridades, como a Promotoria e a Coordenadoria local, porém, todo esse esforço não tem tido bons resultados.

Os responsáveis aguardam atentos por respostas, mas até o momento, a situação só tem sido ignorada.

Escola em Garibaldi não é a única

Não é de hoje que essa e outras escolas enfrentam dificuldades e não recebem apoio das autoriedades. No Brasil, assédios, bullying, violência e péssima estrutura são a realidade de muitas instituições.

Dados do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostram que cerca de 37,8% das escolas brasileiras dizem enfrentar problemas de bullying.

A pesquisa foi respondidan por mais de 74 mil escolas, e destas, mais de 28 mil escolas disseram ter registrado casos de bullying como ameaças ou ofensas verbais.

Os dados são referentes a 2021, durante a pandemia da covid-19. Os questionários foram respondidos pelas unidades que realizaram o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul são os que mais registraram esses casos.