Escadaria se tornou um cartão postal do turismo no RS

Os 170 degraus da escadaria que liga as ruas André da Rocha e Duque de Caxias, no Centro Histórico de Porto Alegre, parecem ter o tempo fluindo em um ritmo diferente. Conhecida como “Beco da Fonte” ao longo dos séculos, a escadaria 24 de Maio já passou por diversas mudanças em sua estrutura desde sua construção em 1942.

Hoje em dia, os degraus são um espaço para exposições e doações aos sábados, enquanto em outros dias da semana a atmosfera tranquila convida o transeunte a reparar nas cores das lajotas e plantas.

A história da Escadaria 24 de Maio: Mudanças e arte ao longo dos anos

Construída em 1942, durante a gestão do prefeito José Loureiro da Silva, no entanto, a estrutura original era bem diferente da que vemos hoje. Na época, quem subia pela André da Rocha passava por baixo de uma marquise, que só foi demolida no ano 2000. A partir daí, novas mudanças foram feitas, como a instalação de corrimãos e a ampliação de jardins. Os degraus foram encurtados para colocação de pedras nas laterais, a fim de afastar o trânsito de pedestres das janelas baixas dos prédios.

Atualmente, algumas dessas pedras não são mais visíveis, pois moradores as aterraram para a colocação de plantas. Além disso, a escadaria abriga uma escola de flamenco em homenagem à padroeira dos ciganos e em 2011, a artista Clarissa Nunes deixou sua marca nos degraus coloridos, com frases e desenhos que tornam a escadaria ainda mais encantadora.

Foto: Reprodução/Mauro Schaefer