Crimes contra idosos crescem e geram alerta no RS

O caso de uma clínica geriátrica clandestinas em condições precárias em Taquara, no Vale do Paranhana, evidenciou mais uma vez os crimes contra idosos. O episódio chamou a atenção na última semana, mas não se trata apenas de um fato isolado.

Vale ressaltar que, entre janeiro e setembro deste ano foram registrados 2,4 mil crimes contra pessoas acima de 60 anos, apenas no Rio Grande do Sul. Entre esses delitos, os maus-tratos aumentaram em 4,7%, em comparação com o ano passado.

Sendo assim, o caso em Taquara aumentou a visualização desses crimes nos quais os idosos estão constantemente expostos. Veja mais informações!

Números demonstram crescimento nos crimes contra idosos

Nos nove primeiros meses, foram registrados 812 casos de maus-tratos contra idosos no Estado, significando um aumento de 37 casos em comparação com o mesmo período do ano passado. Os idosos, muitas vezes, não conseguem pedir ajuda e denunciar a situação.

“Por mais que não esteja bem, que esteja sofrendo maus-tratos dos parentes, o idoso fica com medo de precisar sair dali, onde é a casa dele, de ser colocado em uma geriatria pelos parentes, e acaba aceitando a situação”, explica a delegada Ana Luiza Caruso.

Entre as práticas mais comuns de maus-tratos contra idosos estão: privá-los de ter acesso aos direitos básicos, como a alimentação, convivência com a família e remédios. Além disso, os casos de violência e agressões também são considerados crimes contra os idosos.

Contudo, outro crime bastante comum contra vítimas idosas são o estelionato, quando os golpistas enganam a vítima para conseguir ter acesso ao seu patrimônio ou bens. 

“A orientação é sempre desconfiar de propostas vantajosas. As vítimas acham que vão ganhar alguma coisa e acabam sendo enganadas. Outra dica importante é olhar de forma constante o seu extrato bancário”, explica Ana Luiza.