Consignado do AUXÍLIO BRASIL pode ser vetado em Porto Alegre; Entenda a solicitação

Mesmo após receber sanção presidencial, o consignado do Auxílio Brasil pode ser vetado. A nova linha de crédito liberada para os beneficiários do programa de benefícios ainda não foi regulamentada. 

Alguns bancos já fizeram simulações de crédito a partir da divulgação do consignado, porém diversas instituições não aderiram à novidade por falta de segurança na modalidade. 

Bradesco, Itaú e Santander estão entre os bancos que são contra a concessão do crédito consignado para quem recebe o Auxílio Brasil. As entidades de defesa do consumidor também avaliaram os pedidos e se posicionaram em contrariedade à medida. As manifestações contra o consignado também incluíram recomendação técnica ao presidente Jair Bolsonaro. 

O Instituto Defesa Coletiva, disse em nota que a Medida Provisória que libera o consignado do Auxílio Brasil prejudicará a população: “Seus termos inevitavelmente aumentarão o superendividamento da população brasileira, agravando, ainda mais, a crise econômica que assola o país” e “Esta preocupação torna-se ainda mais latente, considerando a baixa instrução do público-alvo dos benefícios de transferência de renda, o que pode acarretar uma avalanche de empréstimos não consentidos, ocasionando o efeito inverso para a economia: o agravamento do superendividamento dos brasileiros”, como dito em nota. 

Outras entidades como o Procon, Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon); a Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCon); o Fórum das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC); Associação Gaúcha de Procons Municipais (AGPM); o Fórum dos Procons Mineiros (FPM); a Associação Paulista de Procons (APP). e o Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege) assinaram a manifestação. 

Segundo as reivindicações contra a proposta, os beneficiários do Auxílio Brasil poderiam desenvolver um endividamento a longo prazo em razão da liberação do empréstimo, considerando que as famílias poderiam comprometer a maior parte do benefício com as novas linhas de crédito disponíveis no consignado.