Centro de SP tem nesta quinta-feira ato contra Alckmin e pelo fim da PM

A cidade de São Paulo deve ser palco de mais um protesto contra o governador Geraldo Alckmin, na tarde desta quinta-feira, 1º de agosto. De acordo com o convite para o evento, publicado no Facebook, o ponto de encontro será às 17h na frente da sede da prefeitura, no Viaduto do Chá, no Centro. Além do pedido de impeachment do governador, acusado de superfaturamento nas obras do Metrô e trens da CPTM, a pauta do protesto abordará a desmilitarização da polícia, ou seja, o fim da Polícia Militar, em que os manifestantes se baseiam em documentos da Organização das Nações Unidas (ONU), que em reunião entre diversos países sugeriu a extinção da corporação no Brasil. O ato desta quinta-feira, que conta com o apoio do movimento Black Bloc, também lembrará o sumiço do pedreiro Amarildo Dias da Silva, de 47 anos, desaparecido há cerca de quinze dias. Amarildo havia voltado de uma pescaria e limpava os peixes na porta de casa quando foi chamado por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, zona Sul do Rio de Janeiro, para averiguação. No protesto da última terça-feira, 30, manifestantes seguiam do Largo da Batata, em Pinheiros, zona Oeste, para a Avenida Paulista, quando entraram em confronto com policiais militares da Tropa de Choque, da Rota e unidades da Força-Tática e da Rocam. Num primeiro momento, 20 pessoas foram detidas, porém, quinze foram liberadas e cinco permanecem presas, sendo quatro homens e uma mulher, indiciados por dano ao patrimônio.

Protesto anterior teve briga entre cinegrafista e manifestante

Um vídeo divulgado no Youtube mostra uma cena inusitada protagonizada entre manifestantes e um profissional da imprensa, que seria um cinegrafista da TV Record, que no último protesto teve uma veículo de reportagem depredado. Pela imagem, uma mulher grava o caro depredado, enquanto o repórter faz a passagem da notícia. O repórter chama de “marginais” às pessoas que destruíram o carro, enquanto os manifestantes acusam de serem “P2” os responsáveis pelo quebra-quebra. Em dado momento, uma discussão começa entre o cinegrafista e um dos manifestantes, o profissional manda o rapaz “tomar no cu”, que retruca com o mesmo xingamento, neste momento, o profissional parte pra cima do rapaz, que recua. Visivelmente irritado o profissional continua com agressões verbais, e alega que teve objetos pessoais furtados durante a depredação ao veículo. A mesma mulher da filmagem se aproxima e é agredida com um tapa na mão que carrega o celular. Assita ao vídeo https://www.youtube.com/watch?v=0wPnbEdky3M