Casarão histórico no RS passa por transformação surpreendente; veja imagens

No topo da Rua Duque de Caxias, em Porto Alegre, encontra-se um prédio histórico chamado Casa Rosada. Esse casarão, agora conhecido como Memorial do Legislativo, é a construção mais antiga da cidade, erguido pelos primeiros moradores. Sua arquitetura colonial, com apenas um pavimento, foi concluída em 1790.

Inicialmente, a Casa Rosada abrigou a Provedoria Real da Fazenda, responsável pela coleta de impostos da capitania. A cidade de Porto Alegre, dedicada à Nossa Senhora Madre de Deus, já era a capital desde 1773, quando a construção começou. Estrategicamente posicionada no topo da colina, a casa ficava alinhada ao palácio do governo e à igreja, desfrutando de uma vista privilegiada.

Reforma e Renascimento: A História da Casa Rosada

A Casa Rosada, um prédio histórico, abrigou vários órgãos públicos ao longo do tempo. Inicialmente, serviu como Casa da Junta, Câmara Municipal, cadeia e Conselho Geral da Província. Mais tarde, tornou-se a sede da Assembleia Legislativa Provincial.

Passando por uma reforma significativa em 1860, o prédio ganhou um segundo pavimento e teve sua fachada transformada em estilo neoclássico. Foi a casa do parlamento gaúcho até 1967, quando o Palácio Farroupilha foi inaugurado do outro lado da rua.

Por alguns anos, o casarão ficou fechado ao lado do Palácio Piratini, mas em 1980 voltou a ser utilizado por órgãos públicos. Somente em 2004, a Assembleia Legislativa retomou a posse e realizou uma reforma ampla, preservando a fachada tombada pelo Iphae e criando um subsolo para o acervo.

O Memorial do Legislativo foi inaugurado em 2010, reabrindo o prédio mais antigo da cidade. Lá, os visitantes podem ver as pedras originais da construção de 1790 nas paredes do primeiro andar. O memorial expõe objetos do Legislativo, fotos dos constituintes e conta com uma carteira de filiação de Getúlio Vargas ao PTB.

O segundo pavimento funcionava como o plenário, com mezaninos para o público acompanhar os debates. Hoje, o espaço é usado para eventos e aulas. O subsolo abriga o acervo e é frequentado por pesquisadores.

Fonte: GZH

Imagem: Reprodução/Tem Que Ir