Cafeteria mal-assombrada deve abrir as portas em Porto Alegre; Saiba onde fica
Um casarão datado de mais de 100 anos situado na Rua Coronel Fernando Machado em Porto Alegre está surpreendendo quem passa pelo local. Veja porque o local que deve abrigar uma nova cafeteria da Capital está sendo chamado de mal assombrado.
Com uma vitrine recheada de clássicos da literatura de terror, a construção também abriga, em seu segundo andar, itens como um boneco com a máscara do assassino da franquia cinematográfica Pânico.
O Café Mal Assombrado POA é uma iniciativa do músico André Hernandez Neto, de 41 anos, junto com a cinematógrafa Martina Mombelli, 26. Os dois também estão por trás do tour Porto Alegre Mal Assombrada, roteiro de turismo macabro que, desde 2019, explora os locais da Capital com curiosidades e histórias reais sinistras.
Em entrevista para a GZH, Neto afirma que as histórias porto-alegrenses podem fazer parte da história do Brasil, como o caso dos crimes da Rua do Arvoredo. Segundo ele, a história de José Ramos: “poderia ser o nosso Jack, O Estripador, que, na Inglaterra, tem café, loja, cinema, vasta literatura. Tem tudo. Mas, aqui, a gente não quer olhar para a nossa sombra. Então, a minha ideia é essa com esse café: inspirar as pessoas a olharem para a sua sombra e reconhecer a luz.”, explicou.
O local que abriga o café possui um terreno com 214m² e fica localizado no número 513 da Rua Coronel Fernando Machado, no Centro Histórico.
Um soft opening especial para a comunidade próxima e seguidores do espaço das redes sociais deve ser realizado ainda em setembro. A abertura ofical do Café Mal Assombrado POA deve acontecer em outubro, provavelmente no dia 31 do mês, data em que se comemora o Halloween.
Café mal assombrado de Porto Alegre fará referência aos crimes da Rua do Arvoredo
Além de ofertar pratos típicos de um café, como doces e salgados, a cafeteria também terá um sugestivo pão com linguiça, que faz alusão aos crimes cometidos por José Ramos e sua esposa.
O casal ficou conhecido por assassinar porto-alegrenses por volta de 1864 e utilizar suas vítimas na confecção de linguiças que eram comercializadas para a elite da época.