Atendimento em hospital do RS é limitado por falta de médicos

Um hospital do Rio Grande do Sul está operando com atendimento limitado por falta de médicos. Trata-se do Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Desde o último domingo (23), pacientes relatam falta de profissionais e longas esperas para atendimento.

Segundo informações do portal Correio do Povo, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) afirma que os clínicos e pediatras que trabalham no Padre Jeremias estão sem receber salários desde fevereiro. Confira abaixo mais informações sobre o caso.

Pacientes e médicos denunciam hospital em Cachoeirinha

No local, há dois avisos: “atendimento pediátrico encerrado” e “estamos sem atendimento clínico”. Segundo comunicado da direção, estão sendo atendidos apenas os casos classificados como de alto risco, e unicamente nas áreas de pediatria e clínica. O atendimento para gestantes segue funcionando normalmente.

Em um relato para o portal GZH, uma paciente relata que ao chegar no local, foi informada por uma enfermeira que ficaria horas esperando e que o médico não realizaria o atendimento. Ela afirma que só conseguiu ser atendida em uma unidade de saúde.

A Secretaria Estadual da Saúde divulgou uma nota a respeito da situação. Confira abaixo o comunicado, na íntegra:

“O Hospital Padre Jeremia, de Cachoeirinha, é um hospital público estadual sob gestão da Fundação Universitária de Cardiologia (FUC), tem 101 leitos, atende à média complexidade e recebe mensalmente mais de R$ 3,75 milhões em recursos, dos quais R$ 2,7 milhões são oriundos do Tesouro do Estado. O governo repassa os pagamentos rigorosamente em dia e contrata a prestação de serviços. 

Importante destacar que é responsabilidade da instituição responsável pela gestão do hospital a manutenção dos profissionais contratados. Cabe observar que Cachoeirinha não tem somente a porta de entrada do hospital, contando ainda com uma UPA, que atende os casos que são da sua capacidade e competência. Aqueles casos de urgência e emergência que dependem de atendimento hospitalar estão sendo atendidos na instituição.”

Foto: Reprodução / Maria Helena Oliveira / Arquivo Pessoal