Anfiteatro Pôr do Sol volta a ser ocupado; Reestruturação fica na gaveta

O Anfiteatro Pôr do Sol voltará a receber atividades culturais em Porto Alegre. A famosa construção que já foi palco de diversas atrações será ocupado antes mesmo do processo de revitalização planejado pela Prefeitura de Porto Alegre. 

A estrutura que está, desde 2020, sem o Plano de Prevenção Contra Incêncio (PPCI) também lida com o desgaste e vandalismo. Um incêndio ocorrido em 2020 deixou o piso da estrutura inutilizável, sem as condições de segurança necessárias. 

Desde 2019 o anfiteatro não recebe shows. 

Além das péssimas condições de estrutura, o local também está povoado por tartarugas. Os animais têm utilizado o ponto para desova, fazendo com que o município precisasse correr atrás de medidas de proteção para as espécies. 

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade de Porto Alegre criou uma série de diretrizes de proteção no local. O processo conta com mais de 20 itens que precisam ser adotados para proteção das tartarugas caso sejam realizados eventos nos locais. 

Além do cercamento das áreas onde há presença de tartarugas, a colocação de placas de aviso e monitoramento de biólogos na região também estão entre as medidas tomadas no anfiteatro. 

Futuro do Anfiteatro Pôr do Sol

Cumprindo as diretrizes estabelecidas, entidades carnavalescas poderão utilizar o local para realização de blocos de rua. A ideia é fazer a transferência dos blocos que costumam ocorrer no bairro Cidade Baixa para o Anfiteatro Pôr do Sol. 

A criação de uma Cidade do Samba seria feita mensalmente e contaria com bares, palco para apresentações, banheiros, bancas de comércio, segurança, entre outros espaços disponíveis. 

A Prefeitura de Porto Alegre está analisando propostas para o trecho 2 da orla do Guaíba, espaço onde o anfiteatro está erguido. Uma das proposições cogita a demolição da estrutura. Uma consulta pública e uma audiência pública para definir o futuro do espaço devem ser realizadas. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também deve analisar a situação.