ALERTA: imagens da Nasa mostram GRANDE fenômeno que terá o RS como principal alvo

Nesta semana, a Nasa divulgou uma imagem mostrando que um grande e preocupante fenômeno que já fez grandes estragos no Rio Grande do Sul está de volta.

O El Nino, o fenômeno em questão, é responsável pelo aquecimento anormal e persistente das águas, e consequentemente, por aumentar o nível do mar no Oceano Pacífico. Quando está ativo, as temperaturas aumentam no verão e o inverno acaba sendo menos rigoroso.

No Rio Grande do Sul, especificamente, o El Niño pode prejudicar a safra durante o inverno, o que poderá atrasar a safra do Estado no verão.

Na imagem divulgada pela Nasa, é possível visualizar as “anomalias” da altura da superfície do mar no Oceano Pacífico entre os dias 1 e 10 de junho. Os dados da imagem foram captados pelos satélites Sentinel-6 Michael Freilich e Sentinel-3B e processados por cientistas do Laboratório de propulsão a Jato (JPL) da Nasa.

Confira a imagem do fenômeno divulgada pela Nasa

Foto: Sentinel-6 Michael Freilich / Nasa

Os tons de azul presentes na imagem indicam níveis do mar abaixo da média, enquanto o branco representa a normalidade do nível do mar. Já as áreas vermelhas, mostram onde o oceano estava mais alto do que o usual, de acordo com a Nasa.

Essa força que o El Niño tem tido preocupa a Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso se deve ao fato de que quando ativo, o fenômeno pode aumentar os casos de doenças virais como a dengue, zika e chikungunya.

O período de incidência do fenômeno climático El Niño deixa a Organização Mundial de Saúde (OMS) em alerta para a disseminação de doenças virais como a dengue, zika e chikungunya.

“A OMS está se preparando para a muito alta probabilidade de que 2023 e 2024 serão marcados pelo evento El Niño, que pode aumentar a transmissão de dengue e outras chamadas arboviroses, como Zika e chikungunya”, disse nesta quarta-feira, 21, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

Devido as diversas mudanças climáticas que tem afetado o planeta, o El Niño deve ser mais forte neste e nos próximos anos, segundo especialistas.

Imagem: Sentinel-6 Michael Freilich / Nasa