Eleições 2022: como será a auditoria das urnas eletrônicas no RS neste ano
Neste ano, o processo de auditoria das urnas eletrônicas utilizadas na eleição foi aprimorado pela Justiça Eleitoral. Confira como será o processo de auditoria das urnas eletrônicas no Rio Grande do Sul nas eleições 2022.
A participação de entidades, partidos políticos e eleitores voluntários no teste de integridade das urnas foi ampliada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para esta edição, serão selecionadas 35 urnas para os procedimentos de auditoria realizados no dia do pleito, o que representa um aumento de quase 200% em comparação com as 12 que passaram pelos testes na eleição de 2020.
No dia 1º de outubro, sábado que antecede o domingo da eleição, serão escolhidas 27 urnas de qualquer lugar do Estado para o teste de integridade. As seções costumam ser definidas por sorteio, mas, neste ano, cada partido político ou entidade fiscalizadora poderá escolher uma para verificação. Se o número de escolhas não chegar a 27, a quantidade necessária para fechar esse total será sorteada. As selecionadas serão substituídas por urnas reservas.
Como ocorre a auditoria das urnas eletrônicas no RS?
A pedido das Forças Armadas e autorizado pelo TSE, será realizado um projeto piloto, no qual até 10% das urnas que passarão pelo teste de integridade serão auditadas nos locais de votação, com acionamento por meio da biometria de eleitores voluntários. No RS, quatro urnas serão utilizadas no projeto.
As outras 23 serão transportadas até o prédio 30 da Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS), em Porto Alegre. No local, ocorre a simulação da votação nas urnas selecionadas. O ato é aberto para o eleitorado em geral e para a imprensa e filmado, para conferência posterior.
Ao todo, serão emitidas 11 mil cédulas para a votação, preenchidas por entidades, instituições e partidos políticos interessados, cujos dados serão digitados na urna eletrônica. Encerrada a votação, às 17h, serão confrontados todos os resultados.
Ainda no sábado, outras oito urnas serão sorteadas para o teste de autenticidade. Nesse caso, será verificado se o sistema que está na urna é o software lacrado e assinado digitalmente no TSE. Para esse tipo de auditoria, as urnas não precisam sair do local de votação.
Neste ano, os softwares que serão utilizados na urna foram assinados digital e fisicamente e lacrados em cerimônia pública encerrada em 2 de setembro. O próximo passo é a preparação dos equipamentos, que ocorre nos próximos dias no Rio Grande do Sul.
