Passe Livre e Metroviários organizam ato no Anhangabaú contra “sufoco” e corrupção no Metrô

Encabeçado pelo Movimento Passe Livre (MPL) e pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo (Metroviários-SP), a capital deve ter na próxima quarta-feira, 14, a primeira grande manifestação após as denúncias de formação de cartel por empresas internacionais em obras e licitações do Metrô e trens da CPTM. Os desvios giram em torno de R$ 425 milhões, e as acusações recaem sobre três governadores tucanos, Mário Covas, José Serra, e o atual governador Geraldo Alckmin. O evento está marcado para acontecer a partir das 15h, com concentração no Vale do Anhangabaú, no Centro. Intitulado de “Chega de sufoco, chega de corrupção: trabalhadores e usuários por um transporte público e de qualidade!”, a página do evento informa que o protesto é pelo fim da corrupção, pela abertura da “caixa preta dos transportes no estado e no município”. “Prisão dos corruptos e corruptores, expropriação dos bens e devolução do dinheiro para o transporte público”, além da paralisação  imediata da licitação da linha 6.” A pauta ainda tem mais uma série de reivindicações, como a redução da tarifa, fim das terceirizações e “contratações de mais funcionários para ampliação do horário de funcionamento, metrô 24h nos domingos e feriados”. Além do MPL e dos Metroviários, diversas outras entidades, como o a SP-Conlutas, Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST), Periferia Ativa e Sindicato dos Ferroviários da Zona Central do Brasil assinam o manifesto e devem participar da caminhada até à sede da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, na Rua Boa Vista.